Com relação a esta baixa participação, Laís Garcia expus que, “a Diplomacia do Brasil tem 100 anos e ainda menos do 25% dos diplomáticos são mulheres. Em contrapartida a estes dados, a diplomática agregou, que, mais do 50% da população no Brasil são mulheres e isso não se reflete em um 50% de mulheres na Diplomacia; o que associa com a estrutura patriarcal da Diplomacia brasileira”.
Da mesma forma, Laís Garcia adiciona que elas são mulheres em um Mundo de Homens com regras feitas por homens e para homens. Nós não participamos da construção das regras e, o mais importante é que devemos reconstruir as regras para poder participar equitativamente, finalizou.
Depois da exposição da diplomática brasileira, Eve Gómez, Vice-reitora UNIFRANZ, agradeceu à Diplomática brasileira por motivas as mulheres bolivianas e explicou que existe uma responsabilidade frente aos jovens, de mostra-lhes a possibilidade de um caminho aberto, sem limites.
“Não só tem sido um documentário sobre mulheres, senão sobre todas as diferenças. Vocês são jovens e não devem gerar diferenças, senão respeitar a diversidade – da mesma forma como foi difícil para as mulheres chegar à Diplomacia ou ter maior participação e deixar de ser invisíveis, também tem sido em todas as áreas e, ainda é nas áreas empresariais. Se vocês reparam, nas grandes empresas existem poucas ou nenhuma mulher. Nós estamos em um mundo onde devemos nos complementar, onde é importante um papel com o outro. Como mulheres, devemos ter claro que não devemos nos deter entre nós. Não nos paremos umas às outras, deve existir complemento”, falou Eve Gómez, Vice-reitora UNIFRANZ El Alto.
Além da Vice-reitora, Eve Gómez e a Diplomática Laís Garcia, participaram do evento o Decano da Faculdade de Ciências Econômicas e Empresariais, Oscar Claros e o Diretor da Faculdade de Engenharia Comercial, Mario Espinoza.
Finalizando o Fórum de Debate, Diego Ronald Rosasanga, Estudante do Primeiro Semestre de Contadoria Pública e um dos assistentes ao Fórum, comentou que o evento resultou muito interessante porque conhecer a situação do Brasil em relação à participação da mulher na sociedade em geral e na Diplomacia em particular. Explicou também, que esta realidade não só incumbe ao Brasil e sim, a todos os países sul-americanos.
“A conferência sobre a análise das Mulheres na Diplomacia Brasileira, me pareceu muito interessante porque rememora todas as realizações que tiveram porque foi muito difícil para elas obter vagas em cargos públicos. Apesar da luta, as diplomáticas ainda têm muitas dificuldades, levando em consideração que atualmente só ocupam 30% dos cargos hierárquicos no governo brasileiro e, neste sentido, devemos apoiá-las. Que as mulheres tenham acesso à maior quantidade de cargos hierárquicos, não é só uma construção de um país, senão de todo o continente sul-americano”, finalizou.
Sobre UNIFRANZ
A Universidade Privada Franz Tamayo – UNIFRANZ, completou 26 anos de trajetória em Educação Superior e mantêm o compromisso de acompanhar a evolução da sociedade neste mundo globalizado. Seu atual modelo pedagógico possui um enfoque por competências que se apoia em três pilares: o saber, o saber fazer e o saber ser, com o objetivo de formar profissionais com talento de classe mundial. Igualmente, UNIFRANZ considera vital a internacionalização em sua visão de uma universidade disruptiva e transformadora que aponta a mudar o modelo educativo em Bolívia. Possui uma infraestrutura de mais de 65.000 metros quadrados, construídos em La Paz, El Alto, Cochabamba e Santa Cruz. Obteve a Certificação de Qualidade ISSO 9001:2015.